Casal utiliza tecnologia no cultivo e manejo da produção de fumo
Produtores da localidade de Boqueirão, no interior de General Câmara, buscam inovação na cultura do tabaco
Durante a realização da Quarta no Interior, nesta quarta-feira (13/11), o prefeito de General Câmara, Helton Barreto, visitou uma propriedade que utiliza a automação na na produção de fumo, na localidade de Boqueirão. O casal Atalício e Andrea plantam 120 mil pés de fumo, com uma média de produção de 12 arrobas para mil pés.
O casal conta com mais três pessoas na safra para auxiliar na colheita. Todo o processo é realizado de forma automatizada, desde a retirada das folhas do tabaco na lavoura até o processo de secagem com fornos elétricos. No total são quatro estufas gerenciadas por um sistema único de distribuição de calor, controle de entrada de ar e umidade.
Eles são casados há 25 anos e têm um filho de 13 anos. Atalício já plantava fumo antes de conhecer Andreia. Após o casamento, seguiram na cultura do tabaco. Sempre na localidade do Boqueirão.
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INVESTIMENTO
Para otimizar e produzir fumo de qualidade, o casal investiu em tecnologia e inovação. A colheita é feita com uma máquina, na qual até três pessoas vão retirando as folhas maduras simultaneamente. Já para acomodar o fumo nas estufas é usada a tecnologia dos grampos, que não tem a necessidade de costura e dá mais celeridade ao processo. As estufam contam com um sistema todo automatizado de secagem.
– Para produzir com qualidade hoje, tem que investir. Só nas estufas foram cerca de R$ 200 mil. Mas é para produzir um tabaco de qualidade – afirma Atalício. A tecnologia da estufa foi desenvolvida em países africanos, que também produzem tabaco, e trazida para o Brasil.
– O criador desta estufa é um senhor de quase 90 anos – revela o produtor rural.
O casal ainda mantém a estruturas de antigas estufas convencionais, onde o fumo era secado basicamente com a queima de lenha e controle manual da temperatura e umidade. Estas estufas hoje servem para armazenagem da produção. Para o prefeito Helton Barreto, é importante incentivar e valorizar iniciativas como a do casal, proporcionando a permanência e qualidade da família na produção rural.