Governo vende apenas uma de cinco áreas em novo leilão do pré-sal
Petrobras e chineses foram únicos a apresentar ofertas e arremataram a maior área, de Aram
Em mais um leilão sem disputa, o governo vendeu apenas uma das cinco áreas do pré-sal oferecidas nesta quinta-feira (7). Mais uma vez, Petrobras foi a única a apresentar ofertas, em consórcio com participação de 20% da estatal chinesa CNODC. Foi arrematada a maior área ofertada no leilão, chamada Aram, com bônus de assinatura de R$ 5,05 bilhões e oferta de 29,96% do petróleo produzido para o governo, após o desconto dos custos. Não houve ágio.
Nos leilões do pré-sal, os bônus de assinatura são fixos e a disputa se dá pelo volume de óleo que os consórcios se comprometem a entregar ao governo durante a vida útil dos projetos.
No leilão de quarta, a Petrobras arrematou sozinha outra área, Itapu, por R$ 1,7 bilhão. Não houve ágio em nenhum dos casos.
A Petrobras havia exercido direito de preferência para três das cinco áreas do leilão desta quinta, mas acabou fazendo oferta para apenas uma delas, frustrando expectativa do governo. Antes do leilão, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou que as petroleiras estão com a carteira cheia de projetos do pré-sal e devem focar agora na exploração e desenvolvimento das reservas.
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