Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • globalway (1)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • WhatsApp Image 2024-04-02 at 17.18.51
  • cq-01
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664

G7 concorda em ajudar países afetados por incêndios na Amazônia

Primeiro dia teve protestos em cidades francesas, além de cúpula sob clima tenso e dividida; queimadas na Amazônia foram inseridas na pauta da cúpula das sete grandes economias mundiais, que vai até segunda-feira (26).


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 25/08/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A cúpula do G7, reunida no sudoeste da França neste final de semana, concordou em ajudar os países atingidos pelas queimadas na Amazônia “o mais rápido possível”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, neste domingo (25).

“Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países afetados por esses incêndios o mais rápido possível”, disse Macron, anfitrião da cúpula das sete grandes economias mundiais, que termina nesta segunda-feira (26) na cidade de Biarritz.

As queimadas na Amazônia foram inseridas na pauta do G7, cúpula das sete grandes economias mundiais, que vai até segunda-feira (26) em Biarritz, no sudoeste da França.

O objetivo é chegar a um consenso sobre a ajuda financeira para os países sul-americanos combaterem o desmatamento e promoverem o reflorestamento. O presidente francês ressaltou a necessidade de recuperar as áreas afetadas, apesar dos desafios que a questão coloca em termos de soberania nacional, “que é perfeitamente legítima”.

“Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento. A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos proceder o reflorestamento”, explicou Macron. Os diálogos nesse sentido vão continuar na cúpula, frisou.

O presidente francês lembrou que a Colômbia fez um pedido de ajuda à comunidade internacional para enfrentar o problema. “Nós devemos nos mostrar presentes. Devemos finalizar isso”, disse Macron, ressaltando que “há contatos” sendo feitos pela França “com todos os países da Amazônia”, para disponibilizar “meios técnicos e financeiros”.

 Leia também: Força Aérea Brasileiro começa combate à incêndios na Amazônia

‘Bem comum’

No sábado, Macron afirmou que uma das suas prioridades no evento será mobilizar “todas as potências, em parceria com os países da Amazônia”, para combater o desmatamento e investir no reflorestamento.

“A Amazônia é nosso bem comum. Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazonenses. A Guiana Francesa está na Amazônia”, afirmou Macron, em cadeia nacional.

Em seu discurso de sábado, Macron adotou um tom mais ameno do que na sexta-feira, quando disse que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, “mentiu” sobre os compromissos em relação à preservação ambiental, assumidos durante a reunião do G20, em junho. Por causa disso, Macron ameaçou não ratificar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul nas condições atuais.

Analistas políticos da França veem na investida contra o acordo comercial com o Mercosul uma reaproximação de Macron com a esquerda francesa e, principalmente, com os produtores agrícolas, que temem a concorrência dos produtos brasileiros. Segundo o jornal francês “Liberation”, desde julho, já havia um movimento no governo um movimento contrário ao acordo com Mercosul.

Ainda no sábado (24), o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, lamentou as queimadas na Amazônia e disse que “é difícil imaginar um processo harmonioso de ratificação do tratado com o Mercosul por parte dos países europeus enquanto o governo brasileiro permitir o desmatamento da Amazônia”.

No entanto, no sábado, Reino Unido, Alemanha e Espanha fizeram críticas a Macron e defenderam o acordo UE-Mercosul.

 Leia também: Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre as queimadas na Amazônia

Trump ameaça o vinho francês 

Os milhares de diplomatas e jornalistas presentes em Biarritz aguardam para ver qual será a atitude do imprevisível presidente americano sobre outras questões.

Antes de voar para a França, Trump pareceu otimista. Mas o republicano brandiu a ameaça de retaliação à imposição de um imposto francês sobre os gigantes americanos do setor de alta tecnologia.

– Eu não gosto do que a França fez.  Eu não quero que a França imponha impostos às nossas sociedades, é muito injusto. Se o fizerem, vamos impor tarifas sobre seus vinhos.

Donald Tusk reagiu, dizendo que a UE estava pronta para retaliar se Washington colocar sua ameaça em ação.

–As tensões comerciais são ruins para todos. – considerou Macron, enquanto o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu calma, dizendo estar “muito preocupado” com a guerra comercial sino-americana, que poderia afetar o Reino Unido e prejudicar a economia global.

Os debates se anunciam acirrados sobre a taxação dos gigantes digitais, o impulso à economia global ou as tensões comerciais entre Pequim e Washington, após a imposição de novas tarifas por ambos os lados.

Sobre o programa nuclear do Irã, outra questão espinhosa, Macron informará seus colegas do conteúdo de seu encontro com o chefe da diplomacia iraniana, Mohammad Javad Zarif.

Outro evento importante, o encontro no domingo entre Donald Trump e o novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

A Casa Branca disse que Donald Trump está “muito animado” com a ideia de discutir com Boris Johnson o futuro acordo de livre comércio entre os dois países após o Brexit.

Diante da multiplicidade de temas, os organizadores franceses tentarão avançar questões substantivas que serão tema de sessões especiais: o combate à desigualdade, a educação na África ou a proteção dos oceanos.

Com a esperança de alcançar “iniciativas concretas”, compartilhadas com os líderes convidados, como o indiano Narendra Modi ou seis chefes de Estado africanos.

Leia também: Defesa terá R$ 28 milhões para combater incêndios na Amazônia

Protestos

THOMAS SAMSON / AFP

Policiais durante manifestação na cidade de Bayonne, no sudoeste da França. Foto: THOMAS SAMSON / AFP

Os líderes do clube de potências industrializadas entrarão em cheio nos debates no domingo (25) em Biarritz.

Na noite deste sábado (24), os presidentes, acompanhados por suas esposas, se reuniram para um jantar informal em que o chefe basco, Cédric Béchade, preparou um menu a base de especialidades locais.

Antecipando as divisões, o presidente francês não quer publicar o tradicional comunicado final do G7, que já foi boicotado em 2018 no Canadá por Trump.

Os manifestantes anti-G7 se mobilizaram durante o dia nos arredores de Biarritz, totalmente cercada por 13.000 membros da polícia que bloqueiam o acesso ao centro da cidade. Cerca de 9.000 marcharam pacificamente do município francês de Hendaya para Irún, do lado espanhol.

Em Bayona, a 10 quilômetros de Biarritz, houve embates entre manifestantes e policiais, que usaram canhões de água e gases lacrimogêneos.

Na sexta-feira à noite, ocorreram os primeiros confrontos entre manifestantes e as forças de segurança em Urruña, perto do campo onde é realizada a cúpula alternativa ao G7. Os manifestantes jogaram projéteis na polícia, que usou gás lacrimogêneo e balas de borracha. Dezessete pessoas foram presas e quatro policiais ficaram levemente feridos.


  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • WhatsApp Image 2024-04-02 at 17.18.51
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • cq-01
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • globalway (1)
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px