AUD não autorizou entrada de “carros de som” na Barragem
Representante da Associação responsável pela Barragem do Arroio Duro relatou que nenhuma pessoa tem autorização para promover eventos que causem perturbação do sossego ou infrinjam qualquer lei vigente no município
No último final de semana, um assunto movimentou as redes sociais na região de Camaquã. O som alto vindo da Barragem do Arroio Duro durante a madrugada de domingo (23) para segunda (24) gerou reclamações de diversas pessoas em grupos e páginas do Facebook.
A Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD), entidade responsável pela Barragem do Arroio duro, foi contatada e, através de um representante, relatou que ninguém foi autorizado oficialmente a entrar ou pernoitar no perímetro da Barragem do Arroio Duro e ainda se fosse, não seria autorizado a utilizar qualquer aparelho de som que produzisse perturbação do sossego.
O representante relatou que o responsável pela entrada e saída de veículos viu a entrada de um veículo com som por volta das 16h de domingo (23), antes da porteira da Barragem ser fechada e não percebeu se o mesmo veículo saiu antes do fechamento.
Durante a madrugada, foi relatada a ocorrência de som alto por moradores mas, como a AUD arca com a segurança do local apenas durante o verão, não conseguiram localizar o veículo que estava escondido entre os pinos próximo à taipa.
Pela manhã, o veículo saiu da Barragem passando pela porteira. A AUD reforça que não fornece autorização para que ninguém realize qualquer atividade com som alto ou qualquer outra atividade que infrinja qualquer lei vigente no município.
A polêmica
O vereador Marcelinho, do PSB, gravou um vídeo no qual se manifestou contra o fato ocorrido, se referindo aos responsáveis como “marginais” e “desordeiros”.
Confira o vídeo na íntegra:
O vereador ainda fez o uso da Tribuna Democrática da Câmara de Vereadores para se posicionar contra o ocorrido e falar sobre seus pedidos de providência:
Em resposta, diversos apoiadores do som automotivo fizeram publicações em suas redes sociais defendendo a prática e alegando que foram o mais longe possível para que a população não fosse perturbada, como relatado anteriormente quando a prática ocorria em locais mais próximos ao perímetro urbano.