Camaquã tem segundo caso de suspeita de dengue
Vigilância epidemiológica e vigilância ambiental falaram sobre os dois casos de suspeita de dengue registrados durante o programa Bom Dia Camaquã desta quinta (23)
O programa Bom Dia Camaquã recebeu na manhã desta quinta-feira (23), a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Inês Steger e a bióloga da Vigilância Ambiental, Helena Alves. Durante sua fala, as profissionais esclareceram a função da parceira entre as vigilâncias e a atual situação do município no combate ao mosquito Aedes Aegypt.
A função da Vigilância Epidemiológica é detectar e investigar as doenças para evitar que elas se alastrem e efetuar medidas de prevenção, se baseando em quatro partes:
Detectar casos suspeitos;
Investigar como e onde aconteceu;
Notificar;
Coletar material nos casos pertinentes para fazer ações com medidas de prevenção;
Após a suspeita, a Vigilância Ambiental faz uma investigação no ambiente em volta de onde a pessoa mora. Segundo Inês, é importante ressaltar que o caso é suspeito até a confirmação laboratorial. Os principais sintomas são: Febre alta acima de 39, cefaleia, dores no corpo, nas articulações, cansaço, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas, vômitos. Quem apresentar esses sintomas deve procurar uma Unidade de Saúde para a primeira orientação médica.
Segundo as profissionais, o adolescente de 17 anos é o segundo caso de suspeita de dengue em Camaquã. O primeiro trata-se de um homem que havia viajado para Minas Gerais na época em que o estado estava com uma epidemia. Ele ainda passa por exames, mas acredita-se que o caso será confirmado.
Além da dengue, as servidoras falaram sobre a importância da vacina para febre amarela. A vacina é gratuita e encontra-se disponível em todos os postos de saúde. Cada posto tem um dia específico para a vacinação. No posto de saúde em frente ao hospital, a vacina é feita todas as quintas-feiras. Qualquer pessoa maior de 9 meses e menor de 60 anos pode ser vacinada. Acima de 60 anos, apenas mediante atestado médico. A dose é única e vitalícia.
Confira a entrevista completa: