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Rio Camaquã é ameaçado por mineração de metais pesados

Projetos do setor põem em risco comunidades tradicionais e ambiente natural, espalhando-se pelos 28 municípios da bacia do Rio Camaquã


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 29/04/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Empresas de mineração de metais pesados estão ameaçando toda a bacia do Rio Camaquã. Em Caçapava do Sul, a iniciativa é da empresa Nexa Resources S.A, antiga Votorantim Metais Holding. A mina que deseja explorar está na região das Guaritas, distante apenas 800 metros do rio Camaquã, na divisa com o distrito de Palmas, pertencente a Bagé. Quer minerar zinco e cobre.

A cada hora, a mineradora da Nexa vai beber 150 metros cúbicos de água do Camaquã. É uma receita certa para seu assoreamento e diminuição drástica do volume do caudal. Vai agravar a já precária situação dos municípios da bacia do Camaquã, que sofrem constantemente com estiagens.

É o que aponta Marcia Colares, da Unidade de Proteção Ambiental (UPP) do Camaquã. Destaca que a região do Alto Camaquã tem como base econômica a pecuária, desenvolvida de forma sustentável há séculos, através de técnicas não invasivas, atividade incompatível com a mineração. A criação de gado será inviabilizada com a mineração. 

Ela repara que produtos como carne, mel, leite, queijo, doces, hoje detentores de selo de certificação, em função de um projeto desenvolvido pela Associação pelo Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (ADAC), ficarão contaminados com chumbo e outros produtos tóxicos, tornando-se impróprios para o consumo.

 

Poluição perpétua

População é contra atividade que destrói rios, solos e biodiversidade local, levando riqueza para fora. 

Além disso, os rejeitos serão depositados em pilhas a céu aberto, comprometendo a saúde e o meio ambiente de forma perpétua. Sujeitos a intempéries, serão transportados para o rio e daí espalhando-se pelos 28 municípios que formam a sua bacia do Camaquã, chegando à lagoa dos Patos e o oceano. 

Mesmo sem ser aprovado, o projeto Caçapava do Sul já afeta a vida local. Bióloga da Fundação Universidade de Rio Grande (Furg), Jaqueline Durigon, comenta a chegada de forasteiros à comunidade, pressionando os produtores “para permitirem a prospecção de novas jazidas em suas terras”.

 

É só destruição

Em São José do Norte, a empresa Rio Grande Mineração quer minerar titânio e zircônio na região de Retiro. Planeja explorar cerca de 600 mil toneladas de minerais pesados em uma faixa de terra de 30 quilômetros de extensão, entre a lagoa dos Patos e o Atlântico.

O pescador e agricultor Dinarte Silva, quinta geração a nascer em Retiro, é um dos muitos moradores que, desde 2014, lutam contra o projeto. “A gente sabe que é só problema, só destruição. A mineradora vai destruir o nosso solo, tirar os nutrientes da terra. São as duas partes que ela afetará imediatamente, a agricultura e pesca”, argumenta.

Moradores de São José do Norte se mobilizam contra mineradoras - Créditos: Fotos: Divulgação MAM

Moradores de São José do Norte se mobilizam contra mineradoras


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