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Parabéns Camaquã: 155 anos de história

Aniversário do município é comemorado nesta sexta-feira, dia 19 de abril; CONHEÇA A HISTÓRIA DE CAMAQUÃ


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 19/04/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os primeiros sesmeiros que se estabeleceram na região foram: o Sargento-Mor Boaventura José Centeno, o Sr. Antônio Lopes Duro e o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva (pai de Bento Gonçalves). A história de Camaquã tem início em 9 de dezembro de 1815, quando foi concedida a licença para a criação da Capela Curada de São João Batista de Camaquã, construída em terreno doado pelo Capitão, considerado fundador do município. Entretanto, o povoamento, não se efetuou, em virtude da falta de água nas proximidades da capela, que pudesse suprir as necessidades da povoação. Esta é a primeira data oficial consolidando a criação de uma comunidade. É, portanto, seu fundador, segundo pesquisas do historiador Luis Alberto Cibilis, o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, doador do primeiro terreno para construção da Capela e o requerente da provisão que a criou.

A região onde atualmente está localizado Camaquã já era conhecida desde os tempos coloniais de 1714. Por volta de 1763 diversos casais açorianos foram descendo para o Sul, localizando-se na margem esquerda do Estuário Guaíba e da margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o rio Camaquã.

O povoamento da região foi despertado pelo interesse religioso e pecuário. A população cresceu com a vinda dos imigrantes: portugueses, franceses, poloneses, alemães, espanhóis, negros e com os já donos desta terra os irmãos indígenas. Constava do extenso território da Freguesia do Triunfo, as sesmarias do Cordeiro, do Duro e do Cristal de propriedade do Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, pai de Bento Gonçalves, que ao doar terreno na atual localidade da Capela Velha, 8º distrito requereu autorização para fundar a Capela Curada de São João Batista de Camaquã.

A 19 de abril de 1864, a Lei Municipal nº 569 cria o município de São João Batista de Camaquã. Camaquã possui também a riqueza de fatos históricos decorrentes do período da Revolução Farroupilha (1835-1845).

Em 1844, foi erguida uma nova capela em terras doadas por Ana Gonçalves da Silva Meirelles, à margem esquerda do Arroio Duro, local onde hoje se situa a cidade. Assim, alguns historiadores também destacam D. Ana como fundadora de Camaquã.

Bento Gonçalves era filho de estancieiros ricos. O capitão Joaquim Gonçalves da Silva, seu pai, possuía terras na Piedade, em Triunfo, e no Cristal, cercanias do Passo do Camaquã. Já sua mãe, era neta de Jerônimo de Ornellas, dono da sesmaria sobre a qual surgira Porto Alegre.

Essas sesmarias englobavam toda a cidade: tinha a sesmaria do Cristal, Sesmaria do Cordeiro e outra, eram três. Depois, com a morte de Joaquim Gonçalves, Bento, Ana e Antônia dividiram as terras.

A Vila da Pacheca é a região mais importante da cidade em termos de vestígios históricos. Todas as casas da vila estão na beira do Rio Camaquã que era, para esse povoado, o acesso ao mundo. Ali, está a casa de Manoel da Silva Pacheco, considerado fundador de Camaquã, apesar das controvérsias. A vila é conhecida Pacheca porque, quando ele faleceu, sua esposa ficou administrando a fazenda. A localidade viveu um surto de progresso devido às granjas. Em 1922, tinha telefônica e pista de pouso da Varig.

Na Pacheca existem outros lugares históricos: a Fazenda da Tapera, sesmaria dos Centenos; a da Barra, próximo ao atracadouro da balsa que passa para a ilha de Santo Antônio. Ali tem o local da primeira casa de D. Antônia Gonçalves da Silva, irmã de Bento Gonçalves. A fazenda chegou a ter 500 empregados na década de 20.
Quando Garibaldi chegou à Sesmaria do Brejo, também de propriedade de D. Antônia, já encontrou dois lanchões em construção, sob a orientação do norte-americano John Griggs. Nos galpões da velha charqueada o governo republicano mandou construir o seu estaleiro. No final da Revolução Farroupilha, bento Gonçalves se recolheu à Estância do Cristal, então em Camaquã.

Como destaque os heróis como o General Bento Gonçalves da Silva, o general Antônio de Souza Netto, proclamador da República Rio-Grandense e o Revolucionário Italiano Giuseppe Garibaldi com sua fiel e brava companheira Anita Garibaldi.

Atualmente, o município, cortado pela BR 116, possui duas áreas de topografias distintas: a zona da várzea, onde predominam as grandes e médias propriedades, dedicadas à pecuária e às lavouras de arroz e soja; e a zona da serra, onde predominam as pequenas e médias propriedades dedicadas ao plantio da soja, milho, feijão, fumo e mandioca. Esta região apresenta ainda uma rara paisagem, composta por cascatas e cachoeiras.

Origem do Nome

Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani I significa rio, água e Cabaquã quer dizer velocidade, correnteza. Então podemos concluir que o nome de nosso município vem do rio Camaquã que passa em nossa cidade.

Mapa de 1857 mostra primeiro planejamento urbano de Camaquã

Um mapa com 150 anos, datado de agosto de 1857, foi encontrado no prédio da sede da Prefeitura. Nele, se observa o primeiro planejamento urbanístico realizado na cidade, então Povoado de São João Batista de Camaquã. A partir de um trabalho da arquiteta da Secretaria Municipal de Infra-estrutura Natália Silva houve a digitalização do mapa: “A grande dificuldade era retirar do quadro sem danificar, pois o mapa estava grudado no quadro. Com o tempo e a umidade criou uma resina” explica. O original, em uma espécie de papiro, está agora no gabinete do prefeito em uma nova moldura. Conforme assinado no mapa, o levantamento da planta foi elaborado pelo encarregado de obras Luís Pereira Dias ele foi responsável também pelo primeiro mapa de Porto Alegre. 

Como é possível visualizar, no mapa aparecem nomes de ruas que provavelmente foram atualizadas algum tempo depois, estima-se que por volta de 1940, pois logo da criação da Vila de Dôres de Camaquã as ruas ainda não tinham nomes. 

História do Município

Em 19 de julho de 1857 foi encaminhado ofício número 32 a Câmara Municipal de Porto Alegre dirigido à Presidência da Província a fim de elaborar planta do Povoado de São João Batista de Camaquã. O ofício evidencia a preocupação de o povoado se desenvolver dentro de um plano urbanístico pré-estabelecido, descrevendo as ruas, praças e povoações que se estendiam defeituosas, sem um plano de edificação e alinhamento determinado, evitando que as novas povoações tenham as mesmas deformidades.

A solicitação foi acolhida em 20 de julho de 1857 quando foi concedida a autorização para levantar a planta da Freguesia de São João Batista de Camaquã recomendando deixar designadas as plantas de praças, ruas espaçosas e quadras também regulares. A Planta foi apresentada na sessão de 29 de setembro de 1857 e sendo aceita pela Câmara, resolveu remete-la a aprovação da Presidência. Na época, como se vê na planta, a Câmara denominou as ruas. Em 7 de outubro de 1857, a Presidência aprova a Planta de Povoação da Freguesia de São João Batista de Camaquã.

O mesmo mapa aparece ainda no livro de Luis Alberto Cibils “Tapes, Camaquã, Guaíba e Barra do Ribeiro”: Contribuição para o estudo do Rio Grande do Sul (Champagnat, 1959)

Fotos: Acervo do Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã

 


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