Grêmio será o brasileiro com mais jogos na história da Libertadores
Tricolor está a três partidas de superar a marca do São Paulo
A queda precoce do São Paulo nas fases preliminares da Libertadores dão uma certeza para o Grêmio nesta edição do torneio: o Tricolor será o clube brasileiro com mais jogos disputados na competição sul-americana, o que demonstra o peso da camisa gremista no continente.
Grêmio, São Paulo e Palmeiras são os clubes do Brasil com mais participações na Libertadores, 19 para cada. Em 2018, os gaúchos já haviam superado o Tricolor Paulista no número de vitórias. Agora, com a saída dos paulistas, bastará á equipe de Renato Portaluppi atuar no primeiro turno do Grupo H, contra Rosario Central, Libertad e Universidad Católica, para ter um número maior de partidas.
Vale ressaltar que o Grêmio é também, ao lado de São Paulo e Santos, o clube brasileiro com mais conquistas da Libertadores, tendo três taças. A estreia gremista na edição de 2019 ocorre nesta quarta-feira (6), às 21h30min, diante do Rosario Central, na Argentina.
Desempenho dos brasileiros na Libertadores:
São Paulo
- 183 jogos
- 90 vitórias
- 43 empates
- 50 derrotas
- 279 gols marcados
- 173 gols sofridos
- 57% de aproveitamento
Grêmio
- 181 jogos
- 95 vitórias
- 38 empates
- 48 derrotas
- 280 gols marcados
- 163 gols sofridos
- 59% de aproveitamento
Palmeiras
- 174 jogos
- 91 vitórias
- 33 empates
- 50 derrotas
- 309 gols marcados
- 197 gols sofridos
- 58% de aproveitamento
A estreia do Grêmio na Libertadores 2019
A crise no Rosario, que os locais chamam de Central, é grave. O clube está há 12 jogos sem vitória. São oito jogos no Campeonato Argentino, dois no Torneio de Verão e dois da Copa Argentina. Um técnico caiu. Chegou outro. De uma tradição bárbara, o Rosario não passa de uma time médio em seu país, uma força regional.
Os problemas são tantos que o torcedor não sabe por onde recomeçar – nem os dirigentes. Na noite desta quarta-feira (6), pós-Carnaval, porém, a estreia da Libertadores muda o cenário radicalmente. O adversário é o Grêmio, brasileiro. A tradição conta, o efeito local é importante.
A história mostra que não possível desdenhar um adversário argentino em noite de torneio da Conmebol. Como futebol é 80% motivação, dedicação e empenho, os argentinos correm o dobro quando encontram um time do Brasil do outro lado do campo. A cor da camisa não importa. Todos são iguais, do sul ao norte. A rivalidade conta mais do que a fase do time, boa, mais ou menos, ruim. Soma mais do que o esquema tático ou a qualidade dos jogadores.
Renato está certo ao alertar seus jogadores. Pedir atenção e concentração. O Estádio Gigante de Arroyito, em Rosario, receberá uma partida especial, muito diferente das outras 12 que o o dono da casa disputou e perdeu. Recebeu críticas. Trocou de treinador. Saiu Patón Bauza, ex-São Paulo. Assumiu Paulo Ferrari, que tenta uma mobilização geral.