Sete reforços, pouco dinheiro e muita esperança: as contratações do Inter para 2019
Roberto Melo e Rodrigo Caetano trabalham com verba curta, mas usam a criatividade e fazem do Inter o clube brasileiro da Libertadores que menos gasta com reforços
Dos oitos clubes brasileiros que ingressam na Copa Libertadores 2019 – Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Athletico Paranaense, São Paulo, Atlético-MG e Cruzeiro —, o Inter é um dos que menos investiu em reforços nos 15 primeiros dias da temporada. Fez negócios de ocasião. Não chamou estrelas. Reforçou o grupo. Eliminou algumas carências. Nem todas as contratações agradaram aos torcedores colorados.
Agora, os jogadores precisarão mostrar que podem oferecer ainda mais competitividade ao time nas quatro competições da nova temporada: Gauchão, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão.
A relação dos novos habitantes do Beira-Rio:
Bruno – O experiente lateral chegou sem custo.
Rodrigo Lindoso– Envolvido em uma troca com o Botafogo. É a melhor contatação da temporada do clube.
Matheus Galdezani – Veio pelo salário. Sofreu uma lesão grave em um treinamento.
Guilherme Parede – O clube gastou cerca de R$ 1,5 milhão por 25% dos seus direitos econômicos junto ao Coritiba, da Série B do Brasileirão.
Neilton – Contratado por empréstimo, mas o Inter ajuda a quitar parte dos salários de Andrigo e Thales, que jogarão no Vitória, da Bahia.
Rafael Sobis – Sem investimento pesado em direitos econômicos, o atacante jogará pelo salário, menos de 50% do que recebia no Cruzeiro, onde ganhava cerca de R$ 400 mil mensais.
Tréllez – A imprensa paulista fala em R$ 1,5 milhão pelo empréstimo de um ano. O Inter diz que o investimento no centroavante colombiano é menor.
Os grandes clubes brasileiros investiram R$ 220 milhões em contratações nas últimas semanas. Cerca de 80% do valor total saiu dos cofres fartos de Flamengo, São Paulo e Palmeiras, todos integrantes da Copa Libertadores.
