Semana de atrações culturais nacionais no Sesc Camaquã
Peça teatral "Farinha com açúcar ou sobre a sustança de meninos e homens", no dia 14/11, pelo Circuito Nacional Sesc Palco Giratório, e apresentação do Coco de Zambê, no dia 16/11, pelo Sonora Brasil Sesc
Teatro e música estão na agenda cultural desta semana, no Sesc Camaquã. A peça “Farinha com açúcar ou sobre a sustança de meninos e homens”, do Coletivo Negro (SP), é atração do Circuito Nacional Sesc Palco Giratório, no dia 14/11 (quarta-feira); já o Coco de Zambê (RN) apresenta-se pelo Sonora Brasil Sesc, no dia 16/11 (sexta-feira). As apresentações acontecem às 20h, no Teatro do Sesc (Rua Marcírio Dias Longaray, 01). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3671-6492, no site www.sesc-rs.com.br/camaquae na página www.facebook.com/sesccamaqua. Com idealização, atuação, direção geral e dramaturgia de Jé Oliveira, a peça “Farinha com açúcar ou sobre a sustança de meninos e homens” busca uma relação íntima com o público por meio da palavra falada e cantada e, para isso, utiliza-se da construção poética da presença cênica: paisagens sonoras e imagéticas se materializam por meio do ato de contar, expor, celebrar, refletir e dialetizar a experiência de ser homem negro na urbanidade periférica. A obra é também tributária ao legado dos Racionais MC’s e rendeu a Jé Oliveira a contemplação no 6º Prêmio Questão de Crítica em 2017. A classificação é de 16 anos e a duração da peca é de 80 minutos. Os ingressos estão disponíveis no Sesc local pelos valores de R$ 10 para categoria Comércio e Serviços com Cartão Sesc/ Senac; R$ 12 para categoria Empresários com Cartão Sesc/ Senac; R$ 20 público em geral. Tradicional no município de Tibau do Sul, litoral do Rio Grande do Norte, Coco de Zambê é também conhecido como pau furado ou oco de pau, que é maior e mais grave, e o Chama, ambos construídos artesanalmente com troncos de árvores da região. Dois tambores estão presentes na maioria dos grupos que praticam o Coco de Zambê, além deles outros instrumentos de percussão podem ser encontrados, inclusive a lata, usada pelo grupo. A música se caracteriza como um canto responsorial, puxado pelo mestre e respondido pelo coro de vozes, e a dança acontece numa roda que mantém ao centro os tocadores. Os brincantes se revezam reverenciando o tambor e realizando passos livres de grande energia que lembram movimentos da capoeira e do frevo. O grupo é formado por Didi (Djalma Cosme da Silva), Uzinho (Severino de Barros), Tonho (Antonio Cosme de Barros), Mestre Mião (Damião Cosme de Barros), Zé Cosme (José Cosme Neto), Kéké (Ckebesson da Silva), Pepé (Ederlan da Silva), Beto (José Humberto Filho de Oliveira). A classificação etária é livre e a apresentação em Camaquã tem entrada franca. Sobre o Sonora Brasil Sesc: O Sonora Brasil cumpre a missão de difundir o trabalho de artistas que se dedicam à construção de uma obra não comercial. A formação de plateia é o que se busca por meio do contato do público com a qualidade e a diversidade da música, estimulando o olhar crítico sobre a produção e os mecanismos de difusão da música no país. O projeto busca despertar um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão da música no país, incentivando novas práticas e novos hábitos de apreciação musical, promovendo apresentações de caráter essencialmente acústico, que valorizam a autenticidade sonora das obras e de seus intérpretes. Promovido pelo Sesc há 20 anos, já realizou 5.726 apresentações de 85 grupos, em mais de 150 cidades brasileiras, com um alcance de 600 mil espectadores.
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