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Roda de Conversa da APC aborda e esclarece dúvidas sobre depressão, suicídio e saúde mental

Associação dos Psicólogos de Camaquã (APC) esclareceu dúvidas e orientou a comunidade sobre a campanha Setembro Amarelo durante evento na praça Zeca Netto


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 17/09/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A Associação dos Psicólogos de Camaquã (APC) realizou a 1ª Roda de Conversa, com o tema “Sobre Viver”, na tarde deste domingo (16), na Praça Zeca Netto, em Camaquã. As psicólogas Natalie Laux e Micheline Borges conduziram as pautas do encontro. O evento esclareceu dúvidas da comunidade sobre saúde mental, depressão e suicídio.

O evento fez alusão à campanha “Setembro Amarelo”, que teve início em 2014, por iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Realizada anualmente no mês homônimo, objetiva conscientizar sobre a prevenção do suicídio e alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.

Em Camaquã, as estatísticas acendem alerta: o Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) registrou 74 tentativas de suicídio entre setembro de 2017 e setembro de 2018. Houve aumento no número de casos, principalmente, entre jovens e idosos.

A depressão – cujo nome clínico é Transtorno Depressivo Maior – é uma das principais doenças que levam pessoas ao suicídio no mundo. A psicóloga Natalie destaca que é importante diferenciar a tristeza da depressão. “A tristeza é uma emoção inerente ao ser humano, assim como a raiva, o medo, a alegria e a ansiedade e, como tal, dura horas ou dias. Todos iremos senti-la em alguns momentos da nossa vida. Já a depressão é uma doença, na qual o principal sintoma é a tristeza persistente, que durará de semanas a meses, podendo, em alguns casos, permanecer por anos. Outras características frequentes na depressão – e ausentes na tristeza – são: autoestima baixa, sentir-se um peso para os outros, desempenho em tarefas rotineiras comprometido, falta de ânimo e motivação, lentidão de pensamento e de movimentos e ideação (pensamento) e/ou planejamento de suicídio”, explica.

Segundo a psicóloga Micheline Borges, a depressão possui causa multifatorial, podendo ser desencadeada por fatores biológicos (incluindo os genéticos), psicológicos e sociais.

Natalie explica que a doença mental também está relacionada a alterações fisiológicas: “Na depressão, a comunicação entre os neurônios fica afetada. A recaptação de neurotransmissores responsáveis pela regulação das nossas emoções sofre alterações. Pra normalizá-la, em muitos casos, é indicado o uso de medicamentos.”

Pesquisas indicam, conforme Micheline, que o tratamento com a Terapia Cognitivo-comportamental pode produzir melhora tão eficaz quanto o de medicamentos. “Na terapia, serão trabalhadas as crenças, comportamentos, formas de ver e lidar com os problemas que estão envolvidos no surgimento e manutenção da depressão”, explica.

De acordo com a profissional, existem outros transtornos psiquiátricos que podem levar ao suicídio, como, por exemplo o Transtorno Bipolar e o Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 1º lugar no ranking mundial de transtornos de ansiedade e o 5º no ranking mundial de depressão e suicídio, sendo o 1º na América Latina. Ainda conforme a organização, cerca de 350 milhões de pessoas no mundo apresentam casos de Transtorno Depressivo Maior.

 

Ansiedade e bipolaridade

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma das doenças mentais que mais afetam pessoas no mundo todo. “A doença é caracterizada por preocupações excessivas, na maioria dos dias e por pelo menos seis meses, com uma variedade de atividades e eventos, e envolve ‘previsões’ negativas em relação ao futuro, que geram apreensão no indivíduo”, explica a Psicóloga Micheline. Outros sintomas da ansiedade são: inquietação, fadiga, tensão muscular, dificuldade para dormir, dificuldade para se concentrar e sensações de “branco” na mente, relata.

De acordo com a profissional, a ansiedade tira o foco da pessoa do momento presente, sendo importante exercitar, diariamente, a busca por se conectar com o que se está vivendo no momento, o que pode ser feito prestando atenção no sabor dos alimentos durante as refeições, nas sensações do nosso corpo, nas cores, sons e odores que nos circundam.

“Isso não significa que a pessoa não deva planejar o seu futuro. Você deve pensar o que precisa fazer hoje para, então, conquistar metas, objetivos e sonhos do futuro, mas de forma saudável e sem ficar excessivamente apreensivo com isso”, explica.

Já o Transtorno Bipolar se caracteriza por alterações extremas de humor. “O paciente oscila entre episódios maníacos (ou eufóricos) e de depressão. Um episódio de mania consiste em um período de humor expansivo, aumento excessivo de energia e de atividade e irritabilidade. A pessoa pode apresentar autoestima inflada e ideias de grandiosidade e poder, sentir menos necessidade de sono e se expor a situações de risco, como brigas, acidentes de trânsito por excesso de velocidade, endividar-se em surtos de compra, dentre outros”, explana Natalie Laux.

 “O episódio depressivo maior assemelha-se à depressão (Transtorno Depressivo Maior), que se caracteriza pela tristeza persistente, diminuição de motivação e prazer em tarefas rotineiras e nas quais tinha interesse, alterações de peso e de sono, fadiga, sentimentos de culpa e inutilidade, lentidão e dificuldade para pensar e se concentrar, pensamentos de morte, dentre outros”, complementa.

Em ambos os casos, o tratamento indicado é o psicoterapêutico, aliado ao medicamentoso (psiquiátrico).

 

Conexão com o presente

De acordo com Micheline Borges, tentar olhar a situação de fora e analisar os problemas com distanciamento, enxergando os pensamentos como pensamentos (não como realidade), bem como, buscar analisar os problemas e situações por diferentes ângulos, pode ajudar a pessoa a se tranqüilizar em momentos de crise. Uma técnica bastante recomendada para isso e que auxilia a conexão com o momento presente é a respiração diafragmática.

A psicóloga Fabiane Vargas ensinou a Técnica de Respiração Diafragmática às pessoas que participavam da roda de conversa: “Você pode sentar em uma posição confortável, fechar os olhos e respirar fundo. Encher o diafragma, puxando o ar pelo nariz, e soltá-lo devagar pela boca, como se houvesse uma vela na sua frente, que não pode ser apagada. Repita quantas vezes achar necessário durante o dia”.

A ansiedade pode ser prevenida ou controlada por meio de técnicas simples. “Os exercícios de respiração são muito simples e podem ser feitos em qualquer local ou hora do dia. Cinco minutos já bastam para o praticante se sentir bem e se manter no momento presente”, explica Fabiane.

Quem aprova esta técnica e garante sucesso é a dona Rosinha Spiering Trapp. A aposentada, de 62 anos, começou a meditar em 1994 e afirma que a prática mudou sua vida. “Quando nos conectamos com nossa essência, conseguimos enxergar a simplicidade da vida. Os problemas que antes eram gigantes, agora são pequenos e fáceis de resolver. Pratico meditação e exercito a respiração todos os dias pela manhã. Isso me prepara para ser feliz e viver o momento presente”, conta.


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