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SETEMBRO AMARELO: hospital registra 74 tentativas de suicídio em Camaquã

Levantamento feito de setembro de 2017 a agosto de 2018 aponta crescimento dos casos entre adolescentes e idosos na região. Confira orientações para prevenir o suicídio:


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 10/09/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

As ocorrências de tentativas de suicídio cresceram de forma alarmante em Camaquã. De acordo com um levantamento feito pelo Hospital Nossa Aparecida (HNSA), 74 pessoas tentaram se matar de setembro de 2017 a agosto de 2018 no município. Além destas estatísticas, outras 44 notificações foram registradas na região pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que repassa dados das unidades de atendimento municipais à Secretaria Estadual de Saúde (SES).

As mulheres camaquenses lideram o ranking de tentativas de suicídio com 27% dos casos, enquanto 17% dos homens da cidade já tentaram tirar a própria vida. O alerta segue também para os adolescentes de 12 a 18 anos e idosos acima de 61 anos, que somam 6% dos casos de tentativas de suicídio. Segundo a assistente social do HNSA, Ana Gomes, houve um crescente número de casos entre esses grupos no primeiro semestre de 2018.

Um dos fatores analisados pelo hospital ao realizar o levantamento foi o estado civil. Cerca de 20% dos pacientes que tentaram se suicidar são solteiros. Os casados ocupam 11% das estatísticas, e outros 13% não quiseram falar o estado civil.

Durante os atendimentos realizados no Hospital Nossa Senhora Aparecida e nas unidades de saúde do município, os métodos mais utilizados pelas pessoas para tirarem a própria vida são o uso de medicamentos, envenenamento, enforcamento e objetos cortantes. Dos casos registrados no HNSA, 40% foram mulheres e 24% homens.

EM BREVE VÍDEO DA ENTREVISTA COM A EQUIPE DO HNSA.

 

Como identificar

As pessoas com tendência ao suicídio apresentam comportamentos silenciosos, que devem ser observados com atenção por familiares e amigos. O Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) fez uma lista de fatores levantam suspeita de risco ao suicídio.

– Comportamento retraído;

– Doenças psiquiátricas;

– Alcoolismo;

– Ansiedade ou pânico;

– Mudança de hábitos alimentares e no sono;

– Histórico de suicídio na família;

– Solidão, impotência e desesperança;

– Falar repetidamente em morte ou suicídio;

– Baixa autoestima.

 

Falar é a melhor solução  

Hoje, 10 de setembro, é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. O tema da campanha Setembro Amarelo deste ano no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) é “Falar é a melhor solução”.

Segundo a enfermeira Sandra Ferrão, a sociedade atual está muito mecanizada e o aumento de casos de suicídio entre adolescentes é devido ao distanciamento do contato humano. “Eles vivem no mundo virtual, falta mais amor entre as pessoas. Para que este problema seja resolvido, precisamos de diálogo e conhecimento sobre os fatores que levam uma pessoa a tirar a própria vida”, afirma.

Para prevenir o surgimento de mais casos de suicídio, a Equipe Multiprofissional do HNSA, está realizando o projeto “O que é a vida para você?” nas escolas do município. A equipe de saúde mental, serviço social e capelania do hospital realizam palestras para quebrar o tabu que permeia o assunto. “As crianças e adolescentes são mais acessíveis às informações, se moldam mais rápido ao que lhes é apresentado. Quando eles entendem o que significa o assunto, repassam aos pais e aos familiares e se tornam agentes eficientes no combate ao suicídio”, complementa Ana Gomes, assistente social do HNSA.

Segundo Douglas Ebel, capelão hospitalar, o que leva uma pessoa a tirar a própria vida são os “Quatro D’s”: depressão, desesperança, desamparo e desespero. “Quando uma pessoa pratica o ato do suicídio, ela quer terminar com a dor e a angústia que vivem nela, não a com a vida, propriamente dita”, explica.

A iniciativa nas escolas pretende abordar o tema de forma calma, aberta e sem julgamentos. “Queremos auxiliar os pacientes que sofrem com algum distúrbio que, por consequência, desencadeia este tipo de ação.”, afirma Douglas.

Ao presenciar ou saber de casos de tentativa de suicídio entre familiares e amigos, a orientação é ouvir o próximo com calma e empatia. “Além de procurar ajuda médica, o apoio emocional é muito importante. As pessoas precisam saber que todos temos altos e baixos na vida e que precisamos focar nos acontecimentos positivos. Se o paciente não se adaptou com algum médico, psicólogo ou psiquiatra, é importante que procure por outro profissional que se adapte melhor, mas não desista do tratamento”, orienta o capelão.


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