Petrobras afirma que não consegue atender todos os pedidos por combustíveis
Empresa não atenderá todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para o próximo mês, que vieram acima de sua capacidade de produção
A Petróleo Brasileiro S.A., conhecida Petrobrás, trouxe uma informação que pode impactar ainda mais o bolso dos consumidores no próximo mês. Em comunicado, a empresa afirmou que não poderá atender todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para o próximo mês.
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Desta forma, a demanda adicional do produto no mercado deverá ocasionar a necessidade de importação de combustíveis por empresas que realizam este tipo de serviço.
“Atualmente, há dezenas de empresas cadastradas na ANP aptas para importação de combustíveis. Portanto, essa demanda adicional pode ser absorvida pelos demais agentes do mercado brasileiro”, informou a estatal em comunicado.
A Petrobrás destacou que não conseguirá atender todos os pedidos no próximo mês.
Os pedidos, segundo a companhia, vieram acima da capacidade de produção, trazendo um alerta para distribuidoras.
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O relatório aponta para risco de desabastecimento no país.
“Os pedidos extras solicitados para novembro vieram 20% acima da sua capacidade de suprimento no caso do diesel e 10% acima em relação à gasolina, configurando-se como uma demanda atípica tanto em termos de volume como no prazo para fornecimento.”, destaca a empresa.
Na última semana, a Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom) afirmou que a petroleira teria avisado diversas associadas sobre “uma série de cortes unilaterais nos pedidos feitos para fornecimento de gasolina e óleo diesel” para novembro.
A Brasicom representa mais de 40 distribuidoras regionais de combustíveis.
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Segundo a Brasilcom, as empresas não estão conseguindo comprar combustíveis no mercado externo, pois os preços do mercado internacional “estão em patamares bem superiores aos praticados no Brasil”.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) afirmou que “não há indicação de desabastecimento no mercado nacional de combustíveis, nesse momento”.
“A ANP segue realizando o monitoramento da cadeia de abastecimento e adotará, caso necessário, as providências cabíveis para mitigar desvios e reduzir riscos”, disse a ANP em nota.
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