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18 de janeiro de 2025
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Vamos dar a volta ao mundo?


Por Pablo Bierhals Publicado 28/11/2024
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Foto: Arquivo Pessoal

Leia a coluna de Lívia Dalpiaz, dentista e curiosa pelo mundo, mochileira adepta a descobrir o que mais lindo e desafiador existe nos lugares e nas pessoas.

Olha, eu nem posso dizer que é surpresa a minha vontade de conhecer outras culturas e outros lugares.

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Minha filha se chama Beatriz, o significado do nome Beatriz é “viajante, que traz felicidade”, desde que tinha 11 anos eu dizia que seria mãe e que minha filha se chamaria Beatriz (não sabia como se faziam bebês naquela idade e mesmo assim dizia para a madrinha dela e minha melhor amiga até hoje, a Bibi!)

Enfim, vamos lá… em abril dei a volta ao mundo literalmente, fui para o Japão.

Estar no outro lado do mundo traz mudanças internas muito importantes, foram 27 horas de vôo. Muitas estratégias para chegar bem ao outro lado do mundo.

Sabe qual foi uma delas? Chegar lá e seguir minha rotina de exercício (correr 5km matinais e tomar um café com “meu gosto”). Levei as porções de café separadas para os primeiros 3 dias. Desta forma meu corpo, meu cérebro e meu comportamento conseguiram se adaptar.

Adaptada, estando por lá… chegou a hora de despertar sentidos. O Japão é o berço da saúde integrativa. Existem técnicas muito apuradas de sentidos, através deste desenvolvimento conseguimos evoluir de maneira muito interessante.

Os cinco sentidos, estão relacionados com a percepção do meio interno e externo, são o olfato, paladar, visão, audição e tato. O meio interno e o externo proporcionam uma grande variedade de sensações, que são percebidas graças ao nosso sistema nervoso e aos nossos órgãos dos sentidos.

Com isso, me deparei com a experiência de frequentar as Onsen e despertar mais ainda os sentidos (casa de banho Japonesa). Nessas casas de banho, homens e mulheres estão separados e passam por experiências de contato com águas muito quentes e frias (70°, 55°, 35°, 20° e imersão em ofurôs individuais).

No local não é permitido fotos ou filmagens. O silêncio é ABSOLUTO, a gente só desperta os sentidos. Uma extrema curiosidade é que não podemos estar tatuados lá dentro, uma vez que precisamos estar completamente nus. Ter tatuagem não é estar nu, ter tatuagem marca nossas histórias. O objetivo das Onsen é ativar nosso raciocínio, uma técnica meditativa.

Tanto que ao final dos ciclos, tomamos banho sentados e com duchas higiênicas, e acreditem, me ensaboar e sentir a pele foi sensacional.

Ao falar em tatuagem, existe um controle específico além das “nossas histórias marcadas”, é sobre a máfia Yakuza. O Japão já foi contra lei a tatuagem, mas desde 1912, não é mais. Na Maria Yakuza quanto mais tatuado, mais graduado. Entretanto, eles não tatuam partes que são visíveis com roupas. Tá vendo? Cuidado integral!!! Além da história pessoas de casa tatuagem, história também do país e com a população.

Concluindo, estima-se também que a sociedade japonesa esteja desenvolvida 35 anos a nossa frente, literalmente eu estive no futuro. Sendo que o mais lindo de tudo (além da maravilhosa oportunidade que tive de estar lá) é que não me surpreendo com a alegria de “ser uma viajante”.

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