Bruges e uma experiência pela Idade Média

Leia a coluna de Lívia Dalpiaz, dentista e curiosa pelo mundo, mochileira adepta a descobrir o que mais lindo e desafiador existe nos lugares e nas pessoas.
Conheci a Bélgica em 2012, não é tanto tempo atrás, mas aquela forma de viajar já era bem diferente de hoje.
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Será que não está aí a mágica também?
Cheguei à Bruges por estar em Bruxelas por alguns dias, uns amigos disseram “Nossssaaa vão a Bruges”. Pegamos um trem que levou uma hora.
Sabia que seria um lance medieval, mas não imaginava que seria como foi.
A nossa capacidade de fotografar na época era outra. Tenho poucas fotos digitais com fácil acesso, sabe o que eu tenho? Meu “Diário de Viagens”, ali está o grande segredo mental.
Bruges foi fundada no século IX como porto comercial, rapidamente se tornando um dos centros econômicos mais cosmopolitas da Idade Média. Seu declínio veio séculos depois, com o assoreamento do rio Zwin, o que acabou por preservar sua beleza medieval intacta através dos séculos.

Lá é localizada a cervejaria Halve Maan (Meia-Lua, em português), é uma cervejaria fundada pela família Maes em 1856. A Brugse Zot e a Straffe Hendrik são as principais cervejas. A história de Bruges se mistura com a história da cervejaria, ainda administrada pela família. Na visitação guiada na Walplein podemos entender tudo.

Castelos, charretes, chão de pedra e muita muita história. Um avançado no imaginário sobre o tanto que a humanidade já caminhou.
Viajar é isso, é transcender quem somos em todas as idades e em todos os tempos.