Vamos começar diferente?
Vamos começar diferente?
Sim, porque se começarmos da mesma forma que nos outros, o nosso Ano Novo será absolutamente igual aos demais! De nada adiantam os desejos, as promessas, os anseios por novos resultados a partir de agora se continuarmos com os mesmos vícios de outrora! Um novo ano nos traz a premissa de mudanças que devem acontecer em nosso agir, em nosso proceder… “Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir. Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos”… Que o seu Ano Novo seja diferente, mas que você ande por caminhos diferentes para que ele possa ser realmente um Novo Ano!
Os Prejuízos da Estiagem
Mal Iniciou o ano e já tivemos o decreto de Situação de Emergência pelo município (dia 3)! Ele precisava acontecer em razão da prolongada estiagem pela qual passamos nos últimos tempos. A Comissão da Defesa Civil municipal trouxe dados técnicos sobre a gravidade da situação, em especial quanto aos cultivares atingidos em nossa região. Isto não deixou dúvida ao Prefeito em Exercício, Jair Martins, quanto a necessidade de ser decretada a Situação de Emergência. Vejam os números dos prejuízos: Soja 60%, Tabaco 40%, milho 40%, feijão 80% de quebra na produtividade, ocasionando um prejuízo financeiro ao redor de R$ 70 milhões. Com o Decreto os produtores atingidos poderão pleitear ampliação do prazo para pagamento de seus débitos junto a rede bancária, o município poderá receber recursos estaduais e federais, para auxiliar os produtores, para desta forma procurar minimizar os prejuízos. Agora imaginem o comércio e a indústria locais que tinham uma expectativa com a safra que se apresentava muito auspiciosa, como enfrentarão todas estas perdas? Como sabemos, Camaquã é essencialmente agrícola, uma perda como a que se noticia de praticamente 40% de nosso Orçamento, apresenta-se como uma verdadeira calamidade. Aguardemos que os prejuízos alardeados possam ser minimizados com as chuvas que temos recebido.
Prá você pensar:
“Chega de velhas desculpas e velhas atitudes! Que o ano novo traga vida nova, como o rio que sai lavando e levando tudo por onde passa.” (Desconhecido)
Camaquã (RS), 06 de janeiro de 2020.
Alvorino Osvaldt