Com 50 anos, o músico e compositor Marquinhos Araújo contou que a música está na sua vida desde sempre. Ele vem de uma família de músicos, o que ajudou a seguir na carreira. “Peguei meu violãozinho, comecei e deixei a música ir entrando dentro de mim”, disse.
O músico é camaquense e tem uma história linda, emocionante e inspiradora. Ele é um exemplo de vontade, raça e talento. Há 30 anos como músico, um marco da infância é no Banhado do Colégio, onde ele aprendeu a tocar violão. “Foi um tio meu que me deu o meu primeiro instrumento, o primeiro violão. Depois comecei a ganhar e também a comprar e comecei a tocar”, contou.
Marquinhos toca cinco instrumentos diferentes e aprendeu todos, só escutando. Ele contou que a primeira música que ele aprendeu a tocar foi “Pintadinha – Sidnei Lima”.
A inspiração para escrever e compor as músicas vem principalmente na madrugada. “Para a gente que compõe a música, não só para mim mas para todos que escrevem, a letra vem na cabeça”, explicou.
Marquinhos contou sobre os dois lados da deficiência. “A deficiência física por um lado ela me ajuda e por outro ela complica. Ela me ajuda porque graças a Deus eu sou bastante reconhecido e pessoas me conhecem praticamente no RS, pela minha deficiência e pelo meu lado artístico. É complicado pq ela me atrapalha em vários fatores físicos”, comentou.
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O músico deixou um recado importante para o público: “A gente tem que seguir em frente, se tu tem um sonho, se gosta de tocar e se tu acha que a tua deficiência vai te limitar. Não, ela não te limita. Tu tem que seguir em frente e Deus sempre vai te iluminar e te dar forças”, finalizou.
Assista a entrevista completa no quadro Profissão Raiz: