ClicTV: Camaquã tem um dos maiores colecionadores de gibis do país
Paulo Pankowski tem mais de 17 mil exemplares em seu acervo. Empresário também coleciona livros, cédulas, moedas e antiguidades
O gosto por leitura e antiguidades tornou o empresário Paulo Pankowski um dos maiores colecionadores do Brasil. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Camaquã (ACIC) conta com mais de 17 mil gibis em seu acervo, além de livros de diversos gêneros literários, antiguidades, cédulas e moedas nacionais e importadas.
Paulo conta que a paixão pela leitura é de infância: “Eu e meus amigos íamos para o cinema para trocar gibis. Desde então não parei mais de colecionar. Hoje em dia tenha cerca de 2,4 mil gibis da rara coleção do Pato Donald, desde que ela foi lançada, em 1950.”, acrescenta.
Com intenção de mostrar ao público suas coleções e antiguidades, o empresário criou a Biblioteca e Gibiteca Camaquense, que fica na Rua Onofre Pires. Atualmente, Paulo cobra uma taxa de R$ 3 para o empréstimo de livros. “Quem quiser algum livro pode me ligar ou vir até aqui. Para fazer o cadastro é só trazer documento de identificação. Futuramente pretendo criar uma garantia de empréstimo de R$ 50. Quando o leitor não quiser mais realizar empréstimos, recebe seus R$ 50 de volta.”, explica.
Segundo Paulo, os únicos itens que ele não empresta são os gibis: “Não empresto nem vendo. Para que eu venda meus gibis tem apenas uma condição: que o comprador adquira toda coleção de 17 mil exemplares. Um americano quis comprá-los, mas não nos acertamos.”, afirma.
O colecionador adquire seus livros e antiguidades em sebos em Santa Catarina e Uruguay. Apesar de todo apreço por sua coleção, Paulo pretende se desfazer de alguns itens: “Não tenho mais espaço aqui. Estou aberto à negociação de alguns itens como balanças, eletrolas, máquinas registradoras…”.
Paulo afirma que sua coleção tem valor sentimental. Para ele, estar na Gibiteca é sinônimo de prazer e satisfação: “Venho para cá, passo o dia aqui e não tenho vontade de ir embora. Até brinquei com minha mulher que, caso brigássemos, eu viria morar aqui.”, conta bem-humorado.
Em breve Paulo pretender abrir a Gibiteca ao público. O objetivo do colecionador é inspirar leitores e colecionadores, além de estimular o hábito à leitura.