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Delegada relata detalhes da prisão de mãe que torturava filho de quatro anos

Criança foi encontrada pela polícia com queimaduras de 1º e 2º grau em todo corpo, fraturas nas costelas e lesões no crânio


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 16/05/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Médicos, enfermeiros, delegados, policiais e conselheiros tutelares estão acostumados a todos os tipos de situações. Mas um fato gerou consternação entre estes profissionais: uma mãe foi presa por torturar o filho de apenas quatro anos.

Segundo a delegada Karoline Calegari, que comandou as investigações, tudo começou quando a Polícia Civil recebeu uma denúncia da ouvidoria dos Direitos Humanos (Disque 100) contra maus tratos. Após este fato, policiais e conselheiros tutelares realizaram diligências em uma residência na localidade de Pacheca, no dia 24 de abril.

Ao chegar no local, a vítima, de quatro anos, apresentava lesões. A mãe alegou que o menino havia caído de bicicleta. A criança e o irmão, de oito anos, confirmaram a resposta da mãe. Os vizinhos também não confirmaram a ocorrência de maus tratos e a criança foi levada pelas equipes para atendimento médico.

No dia 9 de maio a polícia recebeu outra denúncia contra a mesma mulher. Um inquérito foi instaurado e equipes retornaram ao local para apurar os fatos. Ao chegar no local, os agentes constataram a veracidade da denúncia: “O menino tinha queimaduras de 1º e 2º grau por toda extensão corporal: na sola do pé, pernas, testículos, pênis, nádegas, mãos e dedos. Além de fraturas nas costelas e lesões contundentes no crânio”, relata a delegada Karoline.

A acusada, de 32 anos, identificada apenas como A.T.R, com antecedentes por tráfico de drogas, foi presa em flagrante por tortura qualificada. A vítima e seu irmão, de oito anos, foram afastados da mãe. O menino foi encaminhado com urgência ao Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) para internação.

Durante atendimento médico o menino confirmou que todas as lesões foram praticadas pela mãe. “As queimaduras foram causadas porque ele urinava na cama”, afirma a delegada. Conforme Karoline Calegari, testemunhas do caso foram intimadas a depor e confirmaram que a criança sofria violências gravíssimas e sistemáticas. “Vizinhos contam que a mãe aumentava o volume do som excessivamente para que ninguém ouvisse os gritos da criança sendo espancada. Segundo relatos, o menino pedia socorro pelo buraquinho da janela”, conta a delegada.

Segundo a delegada Karoline, a acusada foi interrogada, mas não demonstrou comoção diante dos fatos. “A presa disse que não aguentava o menino. Ela tinha um ódio visível do garoto”, relata. A Polícia Civil finalizou o inquérito nesta quarta-feira (16), mas não solicitou laudo psiquiátrico: “Caso surjam eventuais dúvidas sobre a sanidade mental da acusada, o laudo será solicitado judicialmente”, acrescenta a delegada.

A delegada Karoline pede à comunidade que casos como este sejam denunciados tanto à Polícia Civil de Camaquã pelos números 197, (51) 3671-4996 e (51) 3671-9349; ao Conselho Tutelar por meio do (51) 3671-0126; à ouvidoria dos Direitos Humanos pelo Disque 100 e ao Ministério Público no (51) 3295-1100.

A Polícia Civil afirma que, para combater crimes desta natureza, a comunidade precisa se mobilizar e acionar os órgãos competentes. “Muitas pessoas têm medo de comprar briga com vizinho agressivo ou adepto à prática de delitos e não denunciam. Mas uma criança não tem condições de se defender sozinha. Não se acovardem, não se omitam, denunciem em mais de uma instituição. Sejam corregedores das instituições”, pede a delegada.

Segundo Calegari, o estado de saúde do menino e o grau de crueldade do crime consternou a todos que atuaram no fato. “Hoje a Polícia Civil tem uma estrutura pequena para enfrentar a grande demanda, mas casos que envolvem a integridade física e psicológica de crianças são prioridade. Ao recebermos denúncias desta natureza, vamos atuar imediatamente. Portanto, peço às pessoas que confiem na polícia e não se eximam de contribuir para os fatos. Uma denúncia pode salvar vidas e evitar que uma criança vivencia um sofrimento extremo”, finaliza.


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