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Setor gráfico deve faturar menos nas eleições

Indústrias têm sofrido com a perda de espaço para outras mídias


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 28/07/2014
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A proliferação de santinhos, folders e outros materiais trazendo nomes e números de candidatos a um cargo público começa a se intensificar junto aos eleitores, conforme o pleito de outubro se aproxima. A produção desse arsenal de papel, no entanto, já não é vista com tanto entusiasmo pelos fabricantes das peças. O setor gráfico percebe, a cada eleição, seu faturamento diminuir junto a esse segmento. Os motivos vão desde a perda de espaço para outras mídias até as indisposições colecionadas em eleições passadas, como a inadimplência, o que estimula a saída desse nicho.

A Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Estado (Abigraf-RS) não possui estatísticas sobre o quanto a atividade política representa no faturamento das 2 mil empresas gaúchas do ramo. Porém, o presidente da entidade, Ângelo Garbarski, afirma que a demanda por peças diminui a cada eleição. “Quem pensa em fazer grande faturamento com campanha vai se decepcionar. Em anos passados, a política representava aumento de receita entre 10% e 30% para as empresas. Neste ano, não sei se chegará a 10%”, aponta. 

As razões para a queda são variadas. Garbarski lembra que, cada vez mais, os candidatos investem em ações nas redes sociais para atrair o eleitorado e que está mais acirrada a concorrência com as “gráficas de ocasião”, aquelas que surgem durante o período eleitoral e oferecem aos políticos material por preço abaixo do praticado no mercado. 

Para completar o cenário, a distribuição de alguns artigos, como camisetas de campanha, passou a ser proibida pela Justiça, ceifando parte dos orçamentos solicitados às empresas do ramo. Outros passaram a sofrer mais restrições de uso, caso dos cavaletes, que possuem horário regrado de colocação.

Além disso, recentemente, aumentaram as dificuldades para a importação de papel. “O custo para trazer papel do exterior, que poderia baixar os preços na fabricação do material de campanha, cresceu muito em função do imposto de importação. O volume de papel disponível deve ser até 50% menor do que na campanha de 2010”, justifica Garbarski. 

Outro motivo da desilusão com o ano eleitoral é o histórico de calotes que alguns empresários colecionam. “O político é um cliente de risco. A inadimplência é alta, então não dá para oferecer descontos ou melhores condições de pagamento pelo serviço”, destaca José Mazzarollo, proprietário da gráfica Comunicação Impressa. A empresa de Mazzarollo diminuiu consideravelmente a quantidade de material produzido para candidatos. Ao longo de julho, a companhia fez cerca de 100 mil impressos. Em outros pleitos, o empreendedor lembra que chegava a produzir mais de 1 milhão de unidades em igual período. 

No caso de eleição nos âmbitos estadual e federal, como a que se avizinha, as gráficas do Interior do Estado penam mais. “Para as gráficas do Interior, as eleições municipais rendem mais”, ressalta Roque Noschang, proprietário da Gráfica Triângullo, de Terra de Areia. O empresário acredita que vai lucrar em torno de R$ 150 mil com o pleito, valor abaixo dos cerca de R$ 200 mil arrecadados em 2010.

Movimento do setor, que enfrenta dificuldades no País, poderia ser pior sem o pleito

A diminuição na demanda por material político acompanha a situação atual do mercado gráfico. O segmento enfrenta dificuldades no País, apresentando queda de 6,7% no volume de produção em 2013, conforme dados do IBGE. Para este ano, a perspectiva é de continuidade da trajetória de retração. Mesmo assim, o ano eleitoral representa um alento para muitas empresas, que possuem parte significativa do faturamento vinda da produção de santinhos, malas diretas, adesivos e outros itens. 

“Se o ano está ruim com eleição, seria pior ainda sem ela. Essa demanda da eleição, ainda que reduzida, vai fazer com que mantenhamos o quadro de funcionários”, destaca Roque Noschang, proprietário da Gráfica Triângullo. A impressão de material para políticos tem diminuído também em outras épocas do ano. Informativos e malas diretas são, muitas vezes, produzidos no próprio poder Executivo ou Legislativo. “Tá todo mundo apavorado. O movimento tem caído bastante. Hoje em dia, qualquer prefeitura tem uma impressora para fazer os próprios informativos”, lamenta Noschang. 

A queda de movimento vai ao encontro do momento vivenciado pelo setor no Estado. De 2012 para 2013, houve redução de aproximadamente mil postos de trabalho, lembra o presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Rio Grande do Sul (Abigraf-RS), Ângelo Garbarski. “As empresas já nem estão mais investindo em maquinário. Muitas estão com capacidade ociosa”, constata. No Brasil, o faturamento do setor somou R$ 23 bilhões no ano passado.

Ainda assim, muitas companhias apostam no período para incrementar o faturamento. É o caso da Tempo Gráfica, de Viamão. “De agosto até outubro, o faturamento do mês cresce mais de 50% quando há eleição”, comenta a diretora Cristiane Becker. A executiva admite que a quantidade de orçamentos solicitados, no momento, não está no mesmo nível de outros anos. A expectativa, no entanto, é de bons resultados. “Acho que a Copa do Mundo atrasou um pouco o início da campanha. Mas acreditamos que vamos conseguir manter a mesma média de trabalhos de outros anos”, aponta. Para dar conta da quantidade de trabalho extra, a empresa contratou quatro funcionários temporários e vai adotar um segundo turno no expediente a partir dos primeiros dias de agosto.


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