Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • cq-01
  • WhatsApp Image 2024-04-02 at 17.18.51
  • globalway (1)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz (1)

Estado comemora 190 anos da Imigração Alemã nesta sexta

Descendentes mantém muito fortes, até hoje, as tradições culturais dos imigrantes, como a culinária e a música


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 25/07/2014
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Havia apenas dois anos que o Brasil estava independente de Portugal, no Rio de Janeiro Dom Pedro I ainda juntava os cacos e tentava acabar com a insatisfação nas colônias de norte a sul do país. No Rio Grande do Sul, índios, portugueses, espanhóis e negros escravizados (o Brasil só se livraria da vergonha da escravidão em 1888) também viviam as dores e as alegrias deste verdadeiro caldo cultural na Província de São Pedro. Neste cenário, em 1824, desembarcam no Rio de Janeiro 39 alemães que vieram para o Brasil com promessas de passagens pagas, cidadania, lotes de terras, suprimentos de alimentação, materiais de trabalho e animais, isenções de impostos e liberdade de culto.

Sem o cumprimento das promessas, mas determinados, os primeiros colonos chegaram a onde hoje está localizado o município de São Leopoldo, no Vale do Rio dos Sinos, e se estabeleceram na Real Feitoria do Linho-Cânhamo. “A vinda dos alemães fez parte de um esforço da monarquia brasileira para povoar a Região Sul do país. Os alemães foram os primeiros a chegar, não para substituir os escravos, como é dito, mas para ocupar essas áreas e ampliar a produção de alimentos”, conta René Gertz, professor e doutor do departamento de história da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Chegada difícil e riqueza cultural
“Se hoje ainda temos muito que avançar nas relações entre o poder público e os cidadãos, imagine na segunda década do século XIX”, brinca o professor. Ao desembarcarem no Rio Grande do Sul, muitas das promessas de Dom Pedro I, que fizeram os imigrantes enfrentarem os mais de 12 mil quilômetros entre a Alemanha e o Brasil, não foram cumpridas. “Em bom português, eles tiveram que se virar”, ressalta o professor da PUC-RS.

Mas tão logo se instalaram em São Leopoldoe outras cidades, os imigrantes começaram a colocar no dia a dia da colônia muitas de suas tradições germânicas, seja na alimentação, na música e na religiosidade. “Esta talvez seja a grande beleza dessa vinda para cá, pois através da mistura entre a cultura que já existia e a cultura européia, criamos uma nova cultura. Ao mesmo tempo que os alemães se acostumaram a beber chimarrão, muito da educação e da cultura alemã acabou se consolidando no Rio Grande do Sul. A criação de diversas escolas é um marco nas colônias em uma época em que a educação era para poucos”, exemplifica Gertz. 

Até hoje a cultura criada nas colônias alemãs do Rio Grande do Sul surpreende, até mesmo os alemães que visitam o Estado. “Vivi na Alemanha e lá até hoje come-se muito mal. Os alemães que vêm ao Brasil ficam surpresos com o ‘upgrade’ feito pelos alemães na culinária do país. Acrescentando ingredientes locais, criaram uma culinária rica e diferenciada. Essa mistura do ‘gaucho’, dos índios, dos negros, depois com a vinda de outros imigrantes, foram os responsáveis pela riqueza econômica e cultural de nosso Estado”, finaliza o professor.


  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • cq-01
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • WhatsApp Image 2024-04-02 at 17.18.51
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • TEXEIRA GÁS ultragaz (1)
  • globalway (1)